BLOOM  SATIVUM
 

Colaboro com a Associação Reflorestar PT desde Junho deste ano e muito me tem inspirado. O trabalho que fazemos é amplo, desde a organização e implementação da parte técnica e o know-how de campo até às formações e eventos com recurso às ferramentas sociais que permitem um ambiente divertido e altamente colaborativo. Acima de tudo sinto o respeito pelo papel e visão de cada um, que permite que mais se faça pela nossa floresta e nos projectos que se multiplicam. Nos entre tant

A Corema - Associação de Defesa do Património está a organizar uma tarde na Serra de Arga para a mostra do filme “O Sopro do Diabo”- sobre os incêndios florestais de grandes dimensões seguido de uma palestra e debate orientado pelo Engenheio Pedro Sousa da Quercus. Será interessante já que as Argas sofrem com estes fogos de forma cíclica, normalmente de 7 em 7 ou de 8 em 8 anos. Desde 2015 que sou associada da Corema e de vez em quando contribuo com o desenho de posters para

Há já 11 anos que estou presente na Feira de Troca de Sementes de Paredes de Coura, é sempre um momento de muita alegria e partilha para quem gosta de plantar e semear 🌱 Já no próximo dia 8 de Novembro irá realizar-se a 11ª edição, que mais uma vez conta com a colaboração do Município de Paredes de Coura e do Agrupamento de Escolas de Paredes de Coura (AEPC) 🌻 Voltamos a celebrar a biodiversidade com uma programação que pretende sensibilizar para a importância da preservaç

A Reflorestar Portugal e a Asociación cultural La Kalle estiveram cá a filmar a Oficina de Árvores- Sementeiras e Xiloteca para o documentário A Look into the Future - Una Mirada al Futuro. O documentário está disponível no YouTube e é muitíssimo inspirador pois vai mostrando diferentes projectos de Agroecologia na Península Ibérica e os olhares esperançosos de quem trabalha por esse território: https://youtu.be/_MqxOHFnPuU Este pequeno vídeo mostra uma pequena parte da be

A aprendizagem dos lugares e da paisagem pode nos chegar de diferente formas mas a poesia é das mais fáceis de se entranhar, aqui respira-se inspiração. Fui captando estas imagens durante meses, sempre a filmar com o meu filho, ainda bebé, às costas. Reencontramos histórias nos lugares que nos são casa e decidi por isso compilar, tal qual album de família... São lugares que visitamos com frequência aqui no Minho, onde conhecemos os seus sons e habitantes mas onde continua a h

Na continuidade de um discurso do dia de Portugal e de Camões em Lagos... Ontem foi o dia de nascimento de Fernando Pessoa. Não se falou do seu quotidiano medíocre nem lhe chamaram de coitadinho, não o usaram para defender aqueles que vivem em quartos pequenos e sem condições por esse país fora, nem na dificuldade de crescer num país longínquo e de retornar de barco a Portugal. Apesar de tudo isso ter sido a sua vida, Fernando Pessoa é muito mais do que esses factos. No dia d

Ontem recebemos os amigos e educadores do Mateus cá em casa para um dia na quinta. Apesar do dia de calor temos a sorte de ter a sombra fresca das árvores para podermos explorar e brincar. Os mais pequenos tiveram uma imersão na floresta, viram árvores centenárias e os seus rebentos a crescerem por baixo destes gigantes verdes. Em silêncio conseguimos observar o Pombo-bravo e a Rola-turca. Examinamos raízes mortas de Carvalhos onde vivem insectos como a Vaca-loura e conhecemo

O Projecto CAMARINHA é levada a cabo pela Corema - Associação de Defesa do Património com assistência do INIAV, desde o início como associada que tenho me juntado às acções de sensibilização com as escolas e a população local. Porque as dunas são a primeira linha de terra movediça, as plantas que nelas habitam são pioneiras valentes pois a instabilidade dos ventos e mares é exigente. No entanto, as pessoas no seu devaneio de verão ignoram essa fragilidade e acabam muitas veze

Em forma de “cronista de um mundo que nem o podia ler”, na esperança de que se veja “não como leitor do pitoresco ou do estranho, mas como sensível criatura tocada pela magia da arte e chamada pelos imperativos da vida.” Dos bons primeiros encontros que se tem antes de entrar na obra e que falam tudo o que nela habita. In "Novos Contos da Montanha" - 2ª Edição de Miguel Torga

Estando eu em mãos com o projecto RurALL - Laboratório de Vida Rural aqui em Lanheses, ando em investigação preliminar deste lugar que me é agora casa. A mudança para Lanheses não foi uma escolha mas sim obra do destino que se mostrou no caminho e então agora começa tudo a fazer mais sentido… Sabe-se do longínquo da tradição pelos muitos vestígios arqueológicos de cerâmica castreja e romana encontrados na Cividade do Lugar do Outeiro e das muitas referências de fornos e eira

Os livros são como paisagens: abre-se caminho e vai-se descobrindo do sopé ao cume, por dentro e por fora.   Cada página vem dessa paisagem, de folhas que deram aos troncos fibra para se erguerem a criar sombras ou cortinas para a página seguinte. Assim como as histórias que nos contam ficam a regar a nossa imaginação, dá-nos assim sombra até que viremos flor florescente. Durante a Residência Artística do Ser Montanha no Soajo fiz um livrinho de monotipiq, em que cada impress

Já não se lê poesia. Não se sabe se a lua reflecte o sol ou só o fogo, e a exaustão extingue só o que não se vê É do fumo… O activismo da sirene que se houve ao fundo, de uma ambulância que não sabe o rumo e mesmo assim leva tudo atrás. Fumo adentro, voraz. A indignação é reação inflamatória, o resultado repetido: Ofensivo. Já nem sabemos o que é pátria. Esventrados até ao tutano: painéis, minérios, enganos. Esta História não é nossa, sem coragem, sem carácter, somos ciganos.

Gostei muito da exposição da Carla Filipe em Serralves. Não só porque admiro realmente o trabalho dela e a forma como expõe a sua curiosidade por um mundo desarranjado e justo, mas também por ser uma artista portuguesa, jovem e que enche as salas do museu, com orgulho e identidade nossa. É raro ver-se acontecer e é tão bom sentir que os nossos artistas são valorizados desta forma. Tive a sorte de trabalhar com a Carla pela segunda vez numa exposição em Serralves. Desta vez f

As árvores têm a inteligência de milhares de livros, as abelhas dão-nos de comer e os cheiros são remédio. Todos somos capazes de fazer cremes que curam maleitas e de ramos vivos fazer pulseiras. Não há nada melhor que ser explorador de vida e de ter vontade de ouvir e partilhar os tesouros que cada um encontra, somos todos tão especiais! Não valia a pena fazer disto disciplina obrigatória? Fui convidada a realizar uma actividades nos campos de férias do CLIP no Porto no âmb

No próximo fim-de-semana vamos explorar os diferentes habitats de Arga de Cima. Venham descobrir os habitantes dos Carvalhais, dos prados húmidos, dos urzais e tojais. Cada lugar bem distinto mas sempre cheio da sua magia de Serra de Arga. Inscrições necessárias pelo: corema.album@gmail.com Atéjá!

Dias de Sol pedem bebidas especiais. Aqui está a Infusão de Aveia, Menta fresca, espumante de Sabugueiro e bagas de Pilriteiro tudo bem gelado e delicioso! E as palhinhas? Serão feitas de um novo compósito feito da reciclagem de papel higiénico, beatas? Ou é mesmo um novo celulóide criado em laboratório? Não, é a própria Aveia, dura e resistente, quase o bambu português.

O nosso coração é o lugar onde reside o bombear do prazer, do júbilo, do regozijo. Sem demasiada histeria, este é um fogo que arde lentamente e aquece como um abraço sentido. Quando em equilíbrio dá a sensação de prazer que vem de dentro e chega a todas as extremidades e capilares, até à pontinha do que somos. A Videira e a Violeta com a sua forma foliar amorosa dão-nos a indicação de saberem dos segredos deste lugar. Uma bem rasteira a carregar-se em flores lilazes minúscula

Cada vez mais somos puxados para fora do nosso contexto de paz, aceitação e inclusão. Seja pela crise climática, pela discordância com os pares, pela falsa necessidade de exposição contínua, pelos extremos ideológicos ou as horas exigentes do nossos horários... Até parece que nos viciamos de forma inconsciente ao constante reflexo de sobrevivência a que o sistema nervoso simpático nos instiga. Por isso, é extremamente necessário promover práticas de relaxamento e cuidado conn

Nesta época Primaveril cheia de afazeres e vontades é muito comum que a nossa reactividade se traduza em alergias e irrititações. Então? Estivemos num Inverno interiorizado, mexemo-nos muito menos, a linfa estava quase estagnada, os recursos todos no mínimo e mesmo que, com os luxos modernos não passemos pela fome e pelo frio como os antigos e os animais o mais normal é que o nosso corpo demore a acordar. Isto das 4 Estações bem marcadas que temos cá em Portugal dá nisto. Pe